domingo, 4 de abril de 2010

Cigarro


Cigarro.


Vide “Cigarro”.
Remete a escarro.
Componente bizarro
Das tosses frenéticas
De pulmões degradados
Por boemias banais
Ou sonhos demais.
Sonhos exaurem;
Consomem os espíritos
Que tentam ir além
E buscam no cigarro
O que os torna refém
No corpo e na alma

No óbito também.

Tenho rinite
Quero parar de fumar
Mas quero outro vício
Que sustente meus sonhos
E minhas noites insones
Numa mesa de bar.
Quero vício
Artifício de ir além
Não ser o que fuma,
Mas ser
Com vício e ato
Aquele que faça
Algo além da fumaça.



Eder de A. Benevides

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