sábado, 28 de março de 2009

Estrela da manhã

Mato as horas pela serena madrugada
Com a excêntrica vontade de ver
Aquilo que os devaneios de uma mente alada
Buscam em seu brilho anil entender

É o resgate incessante pelas estrelas lá no céu
Daquela dama cintilante de beleza tão sã
Que entre sua morna luz se sente o suave véu
Da noiva dos poetas a estrela da manhã

É Era, Arthemis, Vênus o astro celeste
Que faz de mim um insano que pela noite vaga
Com os ímpetos de uma ansiedade que da loucura se veste
E corre veloz de uma realidade vã e amarga

Corro por caprichos que se confundem com anseios
De buscar no coração as inspirações corretas
Pra comandar as minhas letras em um papél alheio
E no céu escrever versos para a noiva dos poetas

Eder de A. Benevides