Essa é para a Shayene Machado! Existe um toque de suas letras nessa poesia, o último verso da oitava estrofe =)
Prosaico
Abro os olhos
E aturdido pelos feixes de luz
Viro-me de lado
Em minha mente aquela velha e
Indelével melodia da manhã
O resto do dia parece tão distante
Do edredom tão quentinho
Mas a janela aberta ordena
Levanta-te dorminhoco
Prepara-te para o dia de hoje
Ao me levantar de meu leito
A melodia!
Transmuta-se numa orquestra!
Começa lenta, gostosa
Ao sopro que atravessa suaves flautas
Mas é só botar os pés na rua
Que outros naipes soam aos ouvidos
Primeiro os violinos
[Cantadores]
Depois o piano, bem pianinho!
Preenchendo as lacunas do espetáculo
A melodia segue ganhando corpo!
Ganha as vozes da rua em plena manhã
Num coral prosaico!
Em que não há tenores, barítonos ou baixos!
Há murmúrios, naipes e compassos!
Com inveja apresenta-se o cravo
E destoa! Destoa tudo!
Oh invejoso! Invejoso desafinado!
Abro os olhos
E aturdido pelos feixes de luz
Viro-me de lado
Em minha mente aquela velha e
Indelével melodia da manhã
O resto do dia parece tão distante
Do edredom tão quentinho
Mas a janela aberta ordena
Levanta-te dorminhoco
Prepara-te para o dia de hoje
Ao me levantar de meu leito
A melodia!
Transmuta-se numa orquestra!
Começa lenta, gostosa
Ao sopro que atravessa suaves flautas
Mas é só botar os pés na rua
Que outros naipes soam aos ouvidos
Primeiro os violinos
[Cantadores]
Depois o piano, bem pianinho!
Preenchendo as lacunas do espetáculo
A melodia segue ganhando corpo!
Ganha as vozes da rua em plena manhã
Num coral prosaico!
Em que não há tenores, barítonos ou baixos!
Há murmúrios, naipes e compassos!
Com inveja apresenta-se o cravo
E destoa! Destoa tudo!
Oh invejoso! Invejoso desafinado!
Mas o tempo, maestro supremo
Não se abstém a corrigir!!
Chama o piano a solar junto aos violinos
[Encantadores]
E o cravo arrependido põe-se a chorar
[Entoa as suas dores]
Não se abstém a corrigir!!
Chama o piano a solar junto aos violinos
[Encantadores]
E o cravo arrependido põe-se a chorar
[Entoa as suas dores]
Em um momento tocam os trombones!
Fortes e imponentes!
É o clímax! É o ardor! A Emoção!
O sinal de que levantar é necessário
Surpreendente
Pois o maestro sempre tem um naipe
Uma carta na manga
[Ou ao menos um grande truque capaz de ludibriar seus olhos]
O dia, antes tão distante do edredom
Passa ligeiro
[E derradeiro]
O crepúsculo joga as suas franjas
Mas a orquestra ainda não terminou
Com o brilhar das estrelas
Apresentam-se os misteriosos violoncelos
Que em sua gravidade criam o desfecho
Em que a lua, a rua deserta e os postes acesos
Apresentam assim
A melancolia
Do fim
De mais um dia.
Eder de A. Benevides
Fortes e imponentes!
É o clímax! É o ardor! A Emoção!
O sinal de que levantar é necessário
Surpreendente
Pois o maestro sempre tem um naipe
Uma carta na manga
[Ou ao menos um grande truque capaz de ludibriar seus olhos]
O dia, antes tão distante do edredom
Passa ligeiro
[E derradeiro]
O crepúsculo joga as suas franjas
Mas a orquestra ainda não terminou
Com o brilhar das estrelas
Apresentam-se os misteriosos violoncelos
Que em sua gravidade criam o desfecho
Em que a lua, a rua deserta e os postes acesos
Apresentam assim
A melancolia
Do fim
De mais um dia.
Eder de A. Benevides
Eder, eu simplesmente amo você e sou a fã número zero de suas entrelinhas! ^^
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