segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Horizonte


Poeminha antigoo! Fraquinho também! Mais tenho carinho por ele. E não o trato com desdém. =D
Horizonte


No horizonte algo me espera
Espera com juramentos
De dar amparo à melancolia
De um coração em fragmentos

Meu espírito num vazio tremendo
Resgata as tardes e noites vividas
O lusco-fusco restava ante o breu
Doíam agora as antigas feridas

Se no crepúsculo até o Sol
Busca ao horizonte regozijar
Por que hesito em seguir em frente?
Por que hesito em querer ficar?

Num pensamento o meu peito dói
E a dúvida aumenta junto à fadiga
Do horizonte chamados incessantes
Abruptos clamam para que eu os siga

Talvez um dia volte a me esperar
E com um olhar fixo no distante
Talvez na presença da certeza
Não terei medo de seguir adiante

Eder de Almeida Benevides

Um comentário:

  1. E quando resolver seguir adiante
    Peço a Deus que tenha força o bastante
    Para gritar meu nome quando seus pés forem tocar o horizonte.
    Eu largarei tudo e irei correndo a qualquer instante e estando perto de ti indagarei, sem hesitar: "AVANTE!"

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