
Sou marinheiro.
Navego pelos mares cósmicos
Num universo estrelar.
Sou capitão aventureiro.
Conduzo meu navio.
Enveredo-o por explosões galácticas
Num ímpeto pertinaz de me lançar
Nessa complexidade;
Na irreverente aventura de viver.
Na irresistível aventura de ser
Mais do que na verdade sou.
Quero me emocionar,
Apreciar a arte abstrata das nebulosas.
Fugir dessas virtudes ociosas.
E quando nos encontrarmos
Poderei contar empolgado
Que já me banhei numa chuva de estrelas.
E quando nos abraçarmos
Poderei contar em seu ouvido
O segredo mágico de vê-las tocar a pele
E senti-las no cerne do próprio universo.
É sentir o corpo imerso;
Submerso na própria concepção de existência.
Existir é navegar incessante.
Procurar sempre aquele sentido longínquo
Aquela estrela perdida no horizonte.
Eder de A. Benevides
você escreve muito bem, cara.
ResponderExcluirnotei que tinha parado de postar, mas voltou empenhado.
MUITO BONS TEXTOS!
abraços!