quarta-feira, 3 de junho de 2009

Caos


É negra a minha visão
Que nada vê além de fatasmas angustiados
Incógnitas de atitudes que atordoam
Embriagam os meus sentidos
Por serem nulas
Atitudes aprisionadas no espírito
Que se tornam tão tóxicas
Tão dolorosas
Por nunca virem à luz
São ímpetos reprimidos como soluços
Tão constantes que me levam a indagar
Por que hesitação tão impertinente?
Por que soluços cada vez mais frequentes?
A! Covardia vil!
Sim! Sou covarde no coração!
E corajoso em tudo o que a ele foge
Sem hesitar enfrento um leão
Ou panteras que surgem das trevas
Sedentas por minhas fraquezas
Mas meu coração?!
Desse fujo a luta
Sequer posso encará-lo
E dessa guerra nada resta
Minhas atitudes se tornam prisioneiras
Meu âmago se perde num cárcere
Cárcere de grades espinhosas
Que só podem ser quebradas
Por espíritos bravos em seus sentimentos
Mas frente a essa pantera
Sou apenas mais um covarde
Que sucumbe pelo horror

Eder de A. Benevides

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